sexta-feira, 25 de junho de 2010


' Ah, onde é mesmo que tá aquela coragem que eu tinha quando era pequena? Se alguém pegou, viu ou a escondeu, peço encarecidamente que me devolva.
Ela era colorida, e leve, mas era bem potente, e se adaptava a minha vontade ... era ir mais alto? Sim! Minha coragem estava ali, e eu subia na árvore, era voar? Era, e eu pulava.
Hoje eu preciso dela, e ela sumiu, preciso pra bem menos que pular de uma árvore, do que pra tirar as rodinhas da bicicleta. Eu só queria as vezes tirar umas palavras que engasgam e não saem por nada, alias, não saem por medo! Ah medo bobo, que eu tanto condeno e crítico, ter medo de minhas palavras, é como ter medo de uma parte mim, e é uma parte que ainda nem existe. Eu preciso de coragem pra viver, eu preciso de me convencer que tenho coragem! Que eu posso encontrá-la por ai, ou simplesmente Criá-la!
Criar coragem, como é ruim criar alguma coisa que se alimenta dela mesmo, é como ser autotrófo, mas ela ainda tem um algo que o faz buscar forças em você, e você precisa dela, e a coragem sempre estremece quando se precisa dela, mas você acreditava manter uma relação de extrema simbiose, ou era pra ser, pelo menos por sua parte é. Você a cria, e a alimenta, e chega na hora em que quer usa-la percebe que na verdade ela não existe! É isso mesmo ? Então quer dizer que coragem propriamente dita não existe, é apenas uma desculpa, pra ser fazer algo que tem vontade, eu a classifico assim partir de agora. Pra tudo aquilo que a razão me impede, a coragem há de me leva em frente, sempre em frente!
' Vou esquecer meus medos, reciclarei anos de encorajamento devo ter algumas cores daquela coragem que brincava quando criança, vou encontra-la e me pintar da melhor forma que me fizer sorrir, vou esquecer de toda razão que me prende, fantasiando-a de coragem! (;

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