Pra falar bem a verdade, eu não sou a pessoa mais encantadora que você vai conhecer na sua vida. E você não ouvirá falar de mim, com referencias de doçura. Dificilmente vai me ver com um sorriso de orelha a orelha, se eu estiver chateada ou brava. Eu não sou daquelas pessoas que algum dia poderá ganhar um fã-club, nem tampouco trago ternura sempre no meu olhar. Simpatia não combina com meu estado de espirito! Não devoto afeto a quem não merece. Eu demonstro afeto com agressão as vezes.
Eu tenho a cara fechada, e não sou o tipo de pessoa que gera comentários do tipo: - ela é uma gracinha. Embora eu seja muito bem humorada, e risonha. Não sou gentil, embora seja educadissima, e faço piada da desgraça alheia (perco o amigo, a piada jamais) e dou risada de tudo. O riso é minha fuga pra tudo! Algumas pessoas choram de alegria, de emoção, eu dou risada, outras perdem a estribeira quando nervosas, e eu continuo rindo; e isso nem sempre significa que eu esteja gostando(dica valiosa). Meu sorriso mais sincero, é o que me faz abaixar a cabeça e desviar o olhar, o riso que me deixa sem graça, coloco tanta graça nele, que fico sem nenhuma.
O meu grande problema é não gostar da ideia de ter cãibra nas bochechas.
Eu morro de preguiça de me mostrar um anjo de candura, pra evitar o peso de ser quem eu sou. Eu não tenho medo que as pessoas não gostem de mim, mas eu morro de medo de que as pessoas gostem da imagem que elas possam fazer de mim, pra não correr também o risco de gostar e de repente gostar tanto a ponto de querer me transformar nessa idealização.
Eu realmente me preocupo com o que os outros dizem a meu respeito, (pois me diz respeito) e zelo pelo minha reputação, igualmente prezo por meu carater.

'Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher, Minha mãe e minha filha, Minha irmã, minha menina. Mas sou minha, só minha e não de quem quiser ♪♫ (Primeiro de Julho - Legião Urbana)